A maioria das empresas no Brasil recompensa seus empregados levando em conta os resultados mensuráveis que efetivamente proporcionam ao negócio. Ao menos essa é a conclusão de uma pesquisa realizada pela empresa de recrutamento Robert Half com cem gestores de finanças do país.
Para 60% dos entrevistados, a meritocracia é muito importante na organização em que trabalham. A percepção de 38% é de que é um pouco importante, e 2% disseram que os méritos do desempenho não têm importância alguma.
A cultura meritocrática, de acordo com Fábio Saad, gerente sênior da Robert Half, em geral está alinhada às práticas empresariais americanas. Nas companhias europeias, aspectos relacionais são mais considerados que nos Estados Unidos. “Nas asiáticas, o que determina é o tempo de casa”, diz Saad.
Empresas adeptas da meritocracia tendem a focar mais no curto e no médio prazo, segundo Saad. Esse tipo de gestão funciona bem em áreas como a comercial, cujos resultados são mais facilmente medidos em termos numéricos. Em outras, como a de recursos humanos e a jurídica, a eficiência nem sempre passa pela planilha de contas.
Estratégias menos meritocráticas, por sua vez, podem resultar em um comprometimento maior e um tempo de permanência mais extenso das pessoas na companhia, na avaliação de Saad. O risco, no caso, é se abrir espaço para distorções como o “puxa-saquismo” de funcionários em relação aos líderes.
A pesquisa apurou ainda as políticas mais eficientes de meritocracia. O plano de carreira foi o mais citado, por 40% dos gestores ouvidos. Em seguida aparecem os bônus pela performance individual, com 33%, o aumento de salário, com 12%, e o trabalho flexível, com 6%.
Fonte: Valor Econômico
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